Demorei a falar deste assunto aqui no site, até porque, já estão falando disso em todo lugar, e a repetição uma hora fica chata. Enfim, foram anunciados os nomes do mascote da Copa do Mundo de 2014, e o nome da bola oficial da Copa das Confederações 2013. E mais uma vez, os nomes escolhidos não agradaram a população. Cafusa até que não desagradou tanto, mas me lembra confusão, algo que todos já esperam que acontece na copa, e este pessimismo da população deu ideia para campanha publicitária de marca de cerveja, inclusive com a presença de Ronaldo Fenômeno. E pensar que a Brazuca, que
citei aqui a alguns meses, nem parece um nome tão estranho, comparando com o do mascote. Na época eu
perguntava se o nome que estava para ser escolhido, seria bem aceito. E pelo visto, não foi.
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Fuleco, o mascote de Copa do Mundo de 2014 |
Vamos combinar que a FIFA e o comitê organizador local não parecem estar muito interessados com a opinião da grande maioria da população. Eles tem mais com o que se preocupar. E o que importa para eles é a visibilidade, a propaganda e os contratos com as empresas patrocinadoras. Agrandando ou não, a adidas e a Coca-Cola estão tendo seu nome elevados, citados em todos os cantos, em todas as cidades, estádios, bolas, garrafas, propagandas na TV.
Os nomes que são enviados para votação, segundo eles, precisam ser nomes diferentes, que não estejam associados a outras palavras, de uso comum, para que possam ser registrados internacionalmente, para licenciamento e venda de produtos. Ou seja, estão preocupados com o lucro. E tem outra, o Brasil é um país que tem vocação para polêmica. Tudo cai na boca do povo, vira assunto para discussão, e hoje em dia, com a internet, tudo vira piada, vira imagem para compartilhar no facebook. E não seria diferente com a copa, que tanto se fala, bem e mal. Até campanhas contra o nome do mascote foram criadas nas redes sociais, muitas querendo que o nome seja alterado para "tatu-bola".
Eu não sou contra a realização da copa no Brasil. Até acho que vai dar certo, diferente de muita gente que diz que o país não consegue receber um evento deste porte. E nem vamos entrar na questão do governo, das obras, estádios, aeroportos, estradas, e tudo mais. É claro que o gasto é imenso, e que o dinheiro poderia ser usado de outra forma. Mas não há nenhuma forma de uso do dinheiro público, e privado, em que não tenha um desperdício, alguma falha. Em nenhum setor brasileiro, e provavelmente, em outros países também, os recursos são utilizados 100% como deviam.