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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Entrevista com Newton Vieira


Peça importante do jornalismo curvelano
Com décadas de carreira, Newton Vieira, autor de diversos livros, conta sua
trajetória no jornalismo, fala de seus projetos e de sua paixão pela Portela

Por André Correia

     Um grande escritor, com seis livros publicados, mais de 100 vezes premiado por seus poemas, contos e trovas, membro de diversas associações literárias, entre elas, a Academia de Letras do Brasil, de Mariana/MG, Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (Amulmig), Academia Cordisburguense de Letras "Guimarães Rosa", de Cordisburgo/MG, colunista do jornal O Sinal, em Curvelo/MG, e assessor de diversas instituições da região, este é Newton Vieira, cuja vida foi dedicada à comunicação e valorização dos talentos do centro de Minas. Em entrevista concedida em sua casa, num fim de tarde de sábado, com trilha sonora que varia de LPs de Elizeth Cardoso a sinfonias e óperas, Newton fala do seu início no jornalismo, de seus trabalhos recentes e do que acha essencial para o jornalismo curvelano. O jornalista também fala sobre o papel das redes sociais na comunicação atual, relembra o grande amigo Delém, falecido em abril, e também da sua paixão pelo carnaval e pela Portela.


André Correia: Quando você começou a trabalhar na área da comunicação?

Newton Vieira: Eu comecei a trabalhar na área da comunicação praticamente em criança, meu pai era funcionário do DER e minha mãe sempre foi dona de casa, e o DER tinha um clube onde aconteciam muitas atividades, e a principal delas era o futebol. Eu nunca dei certo no futebol. Um dia eu fui com minha mãe ao médico do DER, que por sinal era um grande intelectual, doutor Geraldo Viana Espeschit. O Dr. Espeschit não era só o médico da empresa, era o médico da família, fazia amizade com todo mundo, gostava muito de mim. Muitos dos livros que eu tenho foram presentes dele, ele era brilhante, publicou livros como poeta, como historiador, como filósofo, foi professor de linguística, e era jornalista, trabalhou muitos anos no jornal Minas Gerais, o Diário Oficial do Estado, escreveu para o Estado de Minas até pouco tempo antes de morrer, e se tornou um grande amigo meu, e estávamos conversando, ele atendendo minha mãe, eu entrei também e vi encima da mesa dele uma revista do DER, porque a Cooperativa do DER, a COOPEDER, tinha uma grana boa e editava uma revista muito bem feita, e eu não conhecia a revista, peguei e notei uma coisa estranha, todas as regionais do DER tinham uma seção qualquer na revista, menos a de Curvelo, então eu falei: “Doutor Espeschit, eu gostaria muito de tentar escrever alguma coisa, e o senhor mandaria para essa revista, para publicar?” Eu tinha uns 14 ou 15 anos, e ele disse “manda pra mim primeiro que eu vou olhar, se der a gente publica” e eu então resolvi escrever alguma coisa, dar algumas notícias, como coisas que aconteciam no DER, um filho de um funcionário que era aprovado num vestibular, essas coisas. Mostrei para ele, que gostou muito da ideia e mostrou para o engenheiro chefe, que por sua vez mandou para a redação e meus artigos começaram a sair, e o que aconteceu? Todo mundo parou de fazer bullying comigo no futebol da cooperativa, porque eu era o cara que dava a notícia do futebol, se o gol foi bonito ou não foi. Não adiantava o sujeito fazer um gol lindo se eu não mandasse a notícia para a revista COOPEDER, dizendo se o gol foi bom, se não foi, se valeu ou não valeu, então eu virei um comentarista esportivo. Eu não dei certo como jogador, mas virei comentarista esportivo. Gostei da brincadeira, e até hoje escrevo. Foi assim que comecei.


terça-feira, 18 de junho de 2013

Copa das Confederações - Parte 3 - Organização do Evento

No post anterior eu falei como foi o jogo e mostrei imagens do Mineirão durante a partida. Neste post eu quero listar os bons e maus momentos do primeiro jogo da Copa das Confederações em Belo Horizonte.

Se a intenção desse evento é preparar e testar a cidade para a Copa do Mundo, que será realizada em menos de um ano, há muito o que observar e mudar. No quesito obras, o estádio ficou pronto no prazo, foi entregue faz tempo, teve jogos locais, muita reclamação em relação à administradora Minas Arena, fez o que foi preciso, e está ai, participando do torneio. Já em relação às obras de mobilidade urbana, pouco foi feito. O BRT está a caminho, andando a passos bem lentos, assim como o trânsito da cidade.

Não podemos negar que as diversas regiões da cidade são bem atendidas com ônibus que vão até o Mineirão. Todos os ônibus que chegavam ao limite de segurança estabelecido pela FIFA receberam adesivos no vidro indicando que serviam como acesso ao estádio, porém, diversos pontos foram alterados, e o desembarque não ficou 100%. Mas tudo bem, é o primeiro jogo, serve para teste. 

Se chegar ao estádio não foi difícil, entrar foi um pouco cansativo, e sair e voltar para casa foi mais complicado ainda. A BHTrans disponibilizou linhas de ônibus gratuitas para torcedores com ingressos, saindo de estações chamadas de Terminal Copa, a partir do Barreiro, Centro, Cristiano Machado e Savassi, com a promessa de agilizar a chegada e o retorno do público.

A partir de um certo ponto, grades cercavam a UFMG e o entorno do Mineirão. Diversos voluntários uniformizados e treinados informavam que deveríamos ir subindo, passando por aqui e por ali, e alguns iam até motivando durante o caminho, dizendo que estava quase lá (ainda que estivéssemos na metade dos mais de 1km de caminhada até a esplanada do Mineirão). 

Quem chegou mais cedo não enfrentou muitos problemas para acessar os pontos de revista e de verificação de ingressos. Eu cheguei por volta das 14 horas, e sempre bem orientado, passei por um imenso labirinto de grades, que é muito útil quando há multidão, mas parecia uma bobagem naquele espaço vazio. Cada portão principal do estádio tem o seu setor de revista. Voluntários pedem para que você coloque todos os objetos de valor e de metal em um recipiente como os de um aeroporto e você deve passar num detector convencional. Se você estiver com alguma bolsa ou mochila, deve abri-la para que algum fiscal veja se não está carregando nenhuma arma ou algo do tipo. Mas a revista acaba ai. Todo aquele manual entregue aos torcedores me pareceu feito para assustar.


Ponto de revista antes da entrada no estádio.
Grades marcam o caminho dos torcedores
Ao sair desse ponto, passamos por um outro espaço, e entramos em mais um leve labirinto. Toda a história de verificação super exigente dos ingressos também não foi feita. Um equipamento, provavelmente muito rápido e potente, como um scanner, foi passado no ingresso. Ao simples apito, minha entrada foi liberada. Nada de consultar minha categoria, não foi solicitada nenhuma identidade, carteira de estudante ou comprovante de residência, como foi informado no momento da retirada dos ingressos. No caso do meu amigo, a carteira de estudante já foi solicitada. Isso é resultado de negligência ou preguiça dos funcionários? Falta de treinamento ou inexperiência por ser a primeira vez? Depois não poderão reclamar de pessoas utilizando de categorias incorretas, ou algum outro problema na entrada.

Copa das Confederações - Parte 2 - Sobre o jogo Taiti x Nigéria

Fachada do Mineirão decorada
para a Copa das Confederações

O jogo que parecia ser o menos interessante de todos se mostrou surpreendente, foi assistido por cerca de 20 mil pessoas e entrou para a história. Taiti x Nigéria foi o primeiro confronto no Mineirão pela Copa das Confederações FIFA 2013, e foi marcado por momentos belos dentro de campo e manifestações do lado de fora.



Quando eu comprei meus ingressos para a Copa das Confederações eu nem sabia quais seriam os times que iam jogar em Belo Horizonte, e ao saber que o primeiro jogo seria entre dois times de pouca (ou quase nenhuma) tradição no futebol, imaginei que não daria muita coisa. E foi o que muita gente pensou. Pelo contrário. Os times que não tem muita torcida no país, conseguiram levar 20.187 torcedores e curiosos ao Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, e o jogo foi surpreendentemente emocionante e vibrante.

Mineirão antes do início da partida

Desde antes do início do jogo as poucas pessoas que já estavam dentro do estádio começaram a gritar Taiti, apoiando o time desde o aquecimento. A grande maioria dos presentes demonstrou forte apoio ao time da Oceania, que estava em seu primeiro grande jogo numa competição oficial. Estava bonito de ver a energia que o público passava para o time. 


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Novo design, Flickr e Facebook

Olá leitores do Experiências Jornalísticas,
Nessa sexta eu fiz a primeira mudança geral no design do blog, desde o lançamento, quase um ano atrás. Todas as cores foram alteradas, e agora o blog todo segue um padrão em cinza e preto. Alguns outros detalhes foram alterados, e eu gostei muito das mudanças. Espero que vocês também gostem.

Esse post também é para falar da minha página no Flickr, que eu já tinha comentado a algumas semanas. Quem ainda não viu, pode acessar nesse link: http://www.flickr.com/photos/andreferreiracorreia/
Nessa galeria estão reunidas algumas das minhas fotos, dos meus projetos particulares e da faculdade. São quatro fotos postadas a cada semana. 

Outra novidade é a minha página no Facebook, que reúne, além dessas fotos do Flickr, fotos do Instagram e de outros sites que participo, além de servir como página de contato para os sites que faço parte. Quem quiser curtir, o link é esse: http://www.facebook.com/ThingsOfAndre

Várias fotos legais estão por vir.
Até mais

André F. Correia

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Encontros e Despedidas

O fim do semestre chegou junto da apresentação do nosso trabalho de fotografia. Foram diversos dias tirando fotos em várias estações do metrô, na Rodoviária de Belo Horizonte, na faculdade, entre outros lugares. O projeto contou também com uma sessão de gravação da música Encontros e Despedidas, feita no Lab Rádio da PUC Minas. A ideia inicial era usar esta versão no vídeo principal, mas acabou sendo usada no making of do trabalho. 

As fotos do vídeo principal estão todas em preto e branco, e contam uma breve história. Não segue exatamente a letra da música, mas foi inspirada por ela. O making of é todo colorido, e mostra alguns momentos de bastidores, todos os integrantes e como tiramos algumas fotos.

Foi muito legal participar desse projeto, e serviu para aprender mais sobre fotografia, as situações enfrentadas quando se vai para a rua fotografar, a montagem de um vídeo, a duração, e tudo mais. No próximo semestre teremos outros projetos, com formato e duração diferente, ligados ao fotojornalismo.

Assista os vídeos do trabalho e do making of:





André F. Correia

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Copa das Confederações - Parte 1


Não cheguei a comentar aqui no blog sobre a minha experiência ao comprar os ingressos para a Copa das Confederações, que acontece aqui no Brasil entre 15 e 30 de junho. Para resumir, vou contar o básico e depois falarei da fase atual.

Entrar no site e escolher a categoria, dias, quantidade e preço, informar os documentos e tudo mais, foi tudo tranquilo. O site manteve os torcedores informados por email, e os prazos de pedido de ingressos, sorteio e liberação estavam todos informados. Como a procura foi baixa, praticamente em todas as cidades-sede, eu consegui meus ingressos para os dois jogos da primeira fase no Mineirão, em Belo Horizonte/MG.

Para o pagamento, a FIFA prefere Visa, por questões óbvias de contrato e patrocínio. O cartão de crédito já estava cadastrado, e eles informaram que fariam o pagamento. Paguei com toda a felicidade, pois não é todo dia que você consegue dois ingressos de meia-entrada, da categoria para brasileiros, custando 57 reais. O preço dos outros ingressos é de aproximadamente 117 reais, sem contar as melhores categorias, com preços superiores a 200 reais por ingresso.

Guia de Ingressos, com todos os detalhes do que é permitido e proibido nos Estádios

Meses depois, a FIFA anunciou o início da emissão e entrega dos ingressos, e uma nova fase de venda, a terceira delas, para quem não conseguiu comprar antes, ou não encaixa nas categorias anteriores. A oferta é menor, pois não há mais tantos lugares disponíveis, mas também devemos pensar que, exceto para a abertura, o encerramento e os jogos do Brasil, nenhum outro jogo conseguiu ser tão disputado. Muita gente não sabe nem o que é Copa das Confederações, e porque isso está acontecendo.

A retirada dos ingressos é feita nos FIFA Ticketing Centre, ou Centro de Distribuição de Ingressos, em cada uma das capitais que receberão jogos. O ponto em Belo Horizonte está no estacionamento do Boulevard Shopping, para minha surpresa. Eu imagina que seria em qualquer outro lugar. O serviço de agendamento estava disponível, apesar de algumas pessoas não conseguirem acessar o site e marcar sua data, e mesmo os que marcaram, tiveram problemas como filas maiores do que a fila de quem não tinha marcado, conforme foi noticiado em Fortaleza.

Ingressos dos jogos da Copa das Confederações
No meu caso foi tudo muito rápido. Fui com um amigo até o local, todos os funcionários estavam bem preparados, indicando onde eu deveria entrar, perguntando se eu havia marcado, tudo correu bem. A minha fila tinha duas pessoas e a fila do meu amigo, que não conseguiu agendar, tinha umas 10 pessoas. Mesmo assim, o atendimento foi rápido, ao entregar a identidade, o atendente pesquisa no sistema, emite o ingresso, conferimos os dados, tiramos uma foto para cadastro, e recebemos um Guia de Ingressos, e quem quiser, pode levar também um guia turístico da cidade, chamado de Guia do Torcedor. Meu procedimento durou menos de 10 minutos. Agora é só esperar pelos jogos.

A única ressalva sobre o Guia do Torcedor é o seu mapa, que trás diversos detalhes sobre os pontos turísticos da cidade, mas espreme os bairros Padre Eustáquio e Coração Eucarístico, desaparece com a Estação Calafate do Metrô e muda a linha da rota até a Estação Gameleira. Mas isso parece não importar muito para Copa, e é um mal que também atinge o mapa da Belotur, que parece ser o "pai" desse mapa da Copa.

Postarei mais sobre a copa após cada jogo, talvez com algumas imagens, e com a minha impressão sobre o evento, a organização, e muito mais. Quem também for nos jogos pode comentar com suas impressões.





Até mais

André F. Correia

terça-feira, 11 de junho de 2013

E começam as férias...

Parece cedo para entrar de férias, mas na PUC é assim. Com todos os trabalhos e provas feitos, muita correria, entrevistas, fotos, bons e maus momentos, termina mais um semestre. Parece que foi outro dia, e já está completando um ano que entrei na faculdade, conheci muita gente nova e mudei completamente minha rotina. Agora estou aqui, com dois semestres concluídos, e sim, muito ânimo para o próximo. Mas antes tem um bom período de descanso.

Faz tempo que eu queria postar várias coisas aqui no blog, e agora terei tempo para isso. Essa semana vai tudo ao ar. Tem vídeo, fotos, entrevista, entre outras coisas. Uma delas é a Copa das Confederações, que começa nesse fim de semana. Devo ir em dois dos jogos do Mineirão, em Belo Horizonte, e quero observar a organização da FIFA e todos os detalhes.

Para quem ainda não entrou de férias, é só esperar mais um pouco, está quase lá. E para quem já está de férias assim como eu, vamos aproveitar. 


André F. Correia

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Playlist de Junho

Esta é a minha playlist para o mês de junho


  1. Mirrors - Justin Timberlake
  2. As Long As You Love Me - Justin Bieber
  3. Titanium - David Guetta
  4. Whatya Want From Me - Adam Lambert
  5. I Cry - Flo Rida
  6. Speed Of Sound - Coldplay
  7. Carry On My Wayward Son - Kansas
  8. Use Somebody - Kings Of Leon
  9. Just Like a Pill - Pink
  10. Boa Sorte/Good Luck - Vanessa da Mata e Ben Harper

André F. Correia