O primeiro livro que eu tive que ler na faculdade, na disciplina de Comunicação e Literatura, foi 1984, o clássico romance distópico de George Orwell, pseudônimo do inglês Eric Arthur Blair, escrito em 1948, que conta a história de um funcionário do Partido Interno do governo da grande nação da história, Winston Smith, que tem uma vida simples, sofrida, seguindo o regime do governo, que vigia tudo que acontece, através das tele-telas, algo que na época nem havia sido pensado, mas hoje poderia ser uma televisão ou computador com transmissão de imagens de sons de um lado para o outro.
O livro é interessante, apesar de ser um pouco confuso no início, mas da metade para o final a história entra em um outro ritmo, com o romance entre Winston e Julia, uma funcionária de outro setor do Ministério da Verdade, e a partir dai, pontos importantes da história acontecem.
Não vim aqui para contar toda a história, nem trazer spoilers, pois perderia a graça de quem ainda não leu. Não vou aprofundar muito, pois ficaria aqui horas escrevendo sobre o contexto, e isso já foi feito no trabalho da disciplina, e que ficou bem grande. Para quem não sabe, a figura importante do livro, o Grande Irmão, que na história está vigiando todos, e todos devem obedecer, inspirou criadores de reality shows, inclusive o Big Brother, com uma tela que vigia os habitantes do país, no caso do programa, os moradores da casa.
É um dos livros mais vendidos da literatura inglesa, e é recomendado em vários cursos de Comunicação. Gostei muito dele, apesar do seu final que me surpreendeu, pois eu esperava um final completamente diferente. Quem ainda não teve a oportunidade de ler, e se interesse pelo gênero, procure, pois é bem interessante para analisar o modo de governo em que vivemos e o que é retratado na história.
Em breve, estarei lendo alguns outros livros, e vou comentando deles aqui no blog.
Um abraço
André F. Correia
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